RITO INICIAIS

Reunidos o povo e a comunidade religiosa, a procissão dirige-se ao altar, passando pela igreja, passando pela igreja, enquanto o coro e o povo cantam o canto da entrada. A procissão realiza-se como de costume, sendo aconselhável que nela tomem parte as professandas, acompanhadas pela Superiora e pela Mestra. 

Tendo chegado ao presbitério e feito a reverência ao altar, todos tomam seus respectivos lugares e a missa prossegue. 

Antífona da entrada (Cf. Sl 39,8-9)
Eis que venho, Senhor, para fazer vossa vontade. Meu Deus, é isto que eu quero; vossa lei está no fundo do meu coração (T.P. aleluia)

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
    O povo responde:
℟.: Amém.

O Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
 
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Todos:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.
 
Pres.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.
Pres.: Christe, eléison.
℟.: Christe, eléison.
Pres.: Kýrie, eléison.
℟.: Kýrie, eléison.

Diz-se o Glória.

Coleta
Pres.: Oremos.
Senhor, que inspirastes a estas nossas irmãs o propósito de seguirem o Cristo mais de perto, concedei-lhes feliz êxito no caminho começado, para que mereçam oferecer-vos o dom perfeito de sua dedicação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

Gn 12, 1-4
Sai da tua terra, da tua família e vai.

Leitura do Livro do Gênesis.
Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engrandecerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!” E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito, e Ló foi com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos, quando partiu de Harã. 
Palavra do Senhor.

Sl 23(24), 1-2.3-4.5-6

— É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.
— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?”  “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime, nem jura falso para o dano de seu próximo.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”.  “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face”.

Rm 6, 3-11
Levemos uma vida nova.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.

Sl 132(133),1

 Vinde e vede como é bom, como é suave os irmãos viverem juntos bem unidos!

Mt 5, 1-12a
Bem-aventurados sois vós... Alegrai-vos e exultai.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, e Jesus começou a ensiná-los: 'Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.  
Palavra da Salvação.

CHAMADA OU PETIÇÃO

Proclamado o evangelho, o Celebrante e o povo sentam; as professandas ficam de pé. O diácono ou a Mestra chama pelo nome a cada uma das professandas, que responde com estas palavras ou outras semelhantes: 
Professandas: Vós me chamastes; aqui estou, Senhor. 

O celebrante interroga as professandas, com estas palavras ou outras semelhantes: 
Pres.: Minhas filhas, que pedis a Deus e à sua santa Igreja?

Professandas: A misericórdia de Deus e o convívio desta família Orionita 
℟.: Graças a Deus!

Caso se queira omitir a chamada e a interrogação, pode-se fazer a petição do seguinte modo: uma das professandas, em nome de todas, de pé e voltada para a Superiora, diz estas palavras ou outras semelhantes: 
Professandas: Querido Paipela bondade de Deus nós, Léa Alice, Iza, pudemos conhecer vossa Regra e conviver fraternalmente no tempo de experiência. Agora nós vos pedimos a permissão para nos consagrarmos a Deus e ao seu reino, fazendo a nossa profissão na vossa família Orionita
℟.: Graças a Deus!  

HOMILIA OU ALOCUÇÃO

As professandas sentam e faz-se a homilia ou alocução que ressalte, não só o sentido das leituras bíblicas, como o grande valor da profissão religiosa para à santificação das professas, o bem da Igreja e de toda a família humana. 

DIÁLOGO

As professandas levantam e o Celebrante pergunta-lhes se estão preparadas para se consagrarem a Deus e procurarem a perfeição da caridade, segundo a Regra ou as Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser mudadas ou omitidas em parte, conforme as características de cada família religiosa. 
Pres.: Minhas filhas, já fostes consagradas a Deus pela água e o Espírito Santo; quereis agora unir-vos mais intimamente a ele pelo novo título da profissão religiosa? 
Professandas: Quero.

Pres.: Quereis, para seguir o Cristo mais de perto, guardar a castidade por causa do reino do céu, abraçar a probreza voluntária, oferecer a oblação da obediência?
Professandas: Quero.

O Celebrante confirma o propósito das professandas com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Que Deus todo-poderoso vos conceda, por sua graça, o que desejais.
℟.: Amém.

INVOCAÇÃO DA GRAÇA DIVINA

O Celebrante pede o auxílio de Deus, dizendo:
Pres.: Oremos.
Todos podem rezar um momento em silêncio. O celebrante continua:
Ó Pai, olhai estas vossas filhas que hoje, no meio da vossa Igreja, professandos os conselhos evangélicos, querem imitar melhor o vosso filho. Concedei, em vossa misericórdia, que seu modo de viver glorifique o vosso nome e contribua para salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PROFISSÃO

Se for costume da família religiosa, duas religiosas já professas aproximam-se da Superiora e ficam de pé, exercendo a função especial de testemunhas. Cada uma das professandas se aproxima da Superiora e lê a fórmula da profissão. Se as professandas forem numerosas, a fórmula pode ser dita por todas ao mesmo tempo, mas cada uma deve pronunciar separadamente as palavras de conclusão Assim prometo ou outras semelhantes que declarem explicitamente a vontade de cada professando.
Cada família religiosa goza da faculdade de compor sua fórmula de profissão, que deve ser aprovada pela Sagrada Congregação para os Religiosos e os Institutos Seculares. Como auxílio aos Institutos religiosos, propõe-se o seguinte modelo:

A que faz a profissão:
Professandas: Eu, N. N., quero com firme vontade consagrar toda a minha vida à glória de Deus seguindo o Cristo mais de perto. Por isso, diante dos irmãos aqui presentes, em tuas mãos, N. N. faço voto perpétuo de castidade, pobreza e obediência, segundo (a Regra e) as Constituições N. N. Entrego-me, pois, de todo o coração a esta família religiosa, a fim de procurar a perfeição da caridade, no serviço de Deus e da Igreja, com a graça do Espírito Santo e o auxílio da Virgem Maria.

Quem recebe os votos pode dizer:
Pres.: E eu, pelo poder a mim confiado, recebo em nome da Igreja os votos que fizestes fizeste em nossa família Orionita Rogo a Deus que a vossa oblação unida ao Sacrifício eucarístico, seja plenamente vivida.

Em seguida, voltam a seus lugares, onde ficam de pé.

ENTREGA DAS INSÍGNIAS DA PROFISSÃO

Se houver entrega do véu, o Celebrante, auxiliado pela Superiora e pela Mestra das noviças, impõe o véu a cada professa, dizendo:
Pres.: Recebe este véu, sinal de que estás unida ao Cristo e entregue ao serviço da Igreja. 
Professa: Amém.

Se for costume, o Celebrante entrega-lhe, a seguir, a Regra ou as Constituições, dizendo esta fórmula ou outra semelhante: 

Pres.: Recebe a Regra desta família e manifesta em tua vida o que aprendeste com solicitude. 
Professa: Amém.

E, tendo recebido o livro, volta ao seu lugar. 

Depois que a primeira ou a segunda professa recebeu o véu e a Regra, canta-se a seguinte antífona, com o salmo 44(45), ou outro canto apropriado: 
℟.: Busquei o amor de minha vida. 

Salmo 44(45)
Transborda um poema do meu coração; 
ou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção; 
minha língua é qual pena de um ágil escriba.
Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens! 
Vossos lábios espalham a graça, o encanto, 
porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção. 

Levai vossa espada de glória no flanco, 
herói valoroso, no vosso esplendor;
saí para a luta no carro de guerra 
em defesa da fé, da justiça e verdade! 

Vossa mão vos ensine valentes proezas, 
vossas flechas agudas abatam os povos 
e firam no seu coração o inimigo! 
Voso trono, ó Deus, é eterno, é sem fim; 
vosso cetro real é sinal de justiça: 
Vós amais a justiça e odiais a maldade. 

É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, 
deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. 
Vossas vestes exalam preciosos perfumes.
De ebúrneos palácios os sons vos deleitam. 
As filhas de reis vêm ao vosso encontro,
e à vossa direita se encontra a rainha 
com veste esplendente de ouro de Ofir. 

Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: 
“Esquecei vosso povo e a casa paterna!
Que o Rei se encante com vossa beleza! 
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

O povo de Tiro vos traz seus presentes, 
os grandes do povo vos pedem favores.
Majestosa, a princesa real vem chegando, 
vestida de ricos brocados de ouro. 

Em vestes vistosas ao Rei se dirige, 
e as virgens amigas lhe formam cortejo;
entre cantos de festa e com grande alegria, 
ingressam, então, no palácio real”. 

Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; 
fareis deles os reis soberanos da terra.
Cantarei vosso nome de idade em idade, 
para sempre haverão de louvar-vos os povos! 

De dois em dois versos repete-se a antífona; no fim do salmo não se diz o Glória ao Pai, mas a antífona. Terminada a entrega das insígnias, interrompe-se o salmo e repete-se a antífona.

Se outras insígnias da profissão devam ser entregues, seja neste momento, em silêncio, ou com uma fórmula apropriada, guardando-se sempre a conveniente sobriedade.

Outra forma de entrega das insígnias da profissão:

Se as neoprofessas forem numerosas ou houver outro motivo justo, o celebrante entrega as insígnias da profissão dizendo a fórmula uma só vez para todas:
Pres.: Minhas irmãs, recebei o véu e a Regra, sinais da vossa profissão; sede submissas ao Cristo Senhor, manifestai em vossa vida o que aprendestes com solicitude.
Professas: Amém.

Aproximam-se do Celebrante que, auxiliado pela Superiora e pela Mestra das noviças, impõe o véu a cada uma e entrega-lhe a Regra. 

Enquanto isso, o coro canta à antífona, Busquei o amor de minha vida, com o salmo 44(45)  ou outro canto apropriado, como acima.

No fim do salmo não se diz o Glória ao Pai, mas à antífona. Terminada a entrega das insígnias, interrompe-se O salmo e repete-se a antífona. 

Se, em virtude de prescrições ou costumes da família religiosa, outras insígnias da profissão devam ser entregues, seja neste momento, em silêncio, ou com uma fórmula apropriada, guardando-se sempre à conveniente sobriedade. 

CONCLUSÃO DO RITO DE PROFISSÃO
 
É conveniente que o rito termine com a Oração dos fiéis, para a qual se pode usar a seguinte fórmula: 

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: Celebrando o mistério pascal do Cristo e a primeira profissão das irmãs, elevemos nossa oração comum a Deus Pai todo-poderoso, por Jesus Cristo, princípio a vida evangélica.
℟.: Senhor, escutai a nossa prece.

I. a) Pela Santa Igreja de Deus: para que, ornada com as virtudes de seus filhos e filhas, se apresente cada vez mais bela ao Cristo, seu esposo, rezemos ao Senhor. 
℟.: Senhor, escutai a nossa prece.

b) Pelo papa e todos os bispos: para que o Espírito Santo dado aos apóstolos se derrame sem cessar nos seus sucessores, rezemos ao Senhor. 

c) Por todos os ministros da Igreja: para que conduzam à salvação por suas palavras e exemplos, o povo a eles confiado, rezemos ao Senhor. 

Pres.: Protegei, ó Pai, a vossa família, e concedei com bondade o que, unânimes na oração, pedimos para estas nossas irmãs que vos oferecem hoje as prímícias da sua doação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Durante o canto da preparação das oferendas, algumas das neoprofessas podem levar ao altar o pão, o vinho e a água para o Sacrifício eucarístico. 

Sobre as oferendas 
Pres.: Senhor, aceitai as oferendas e preces que vos apresentamos ao celebrar a primeira profissão religiosa e concedei que, com a ajuda da vossa graça, as primícias das vossas servas se transformem em abundantes frutos. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém.

Prefácio Próprio
(A vida religiosa como serviço a Deus pela imitação de Cristo)
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Ele, a flor puríssima que brotou da raiz da Virgem Maria, proclamou Bem-aventurados os puros de coração e, pelo exemplo de sua vida, mostrou o valor sublime da castidade. Ele realizou sempre a vossa vontade e, feito por nós obediente até a morte, quis oferecer-se a vós, como sacrifício agradável e perfeito.Ele chamou a um serviço especialmente zeloso à vossa glória e assegurou que vão encontrar o tesouro do céu os que na terra deixam tudo por vossa causa. Por isso, com a multidão dos anjos e dos santos, nós vos entoamos um hino de louvor, cantando (dizendo) a uma só voz. 

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois,estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, 
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, 
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa João Paulo, com o nosso Bispo Antônio, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e phor nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas ainda mais vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

Após a comunhão do Celebrante, as neoprofessas se aproximam do altar e podem comungar sob as duas espécies. Depois delas, seus pais, parentes e à comunidade religiosa podem comungar do mesmo modo. 

Antífona da Comunhão (Mc 3,35)
Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe, diz o Senhor (T.P. aleluia).

Depois da Comunhão
Pres.: Oremos.
Alegre-nos, Senhor, a comunhão nos vossos mistérios e concedei que, por sua força, estas vossas servas cumpram fielmente os compromissos assumidos, consagrando-se livremente ao vosso serviço. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Na Missa pontifical, o Bispo recebe a mitra e, estendendo as mãos, diz:
Bispo: O Senhor esteja convosco.
Todos respondem:
℟.: Ele está no meio de nós.
O celebrante diz:
Bispo: Bendito seja o nome do Senhor.
Todos respondem:
℟.: Agora e para sempre.
O celebrante diz:
Bispo: Nossa proteção está no nome do Senhor.
Todos respondem:
℟.: Que fez o céu e a terra.
Então o celebrante recebe o báculo, se o utilizar, e diz:
Bispo: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Todos:
℟.: Amém.

℣.: Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.