RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

NÓS SOMOS AS PEDRAS VIVAS DA IGREJA DO SENHOR
ALELUIA ALELUIA

DIZ O SENHOR: / "ONDE ESTIVEREM DOIS OU TRÊS
REUNIDOS EM MEU NOME,
NO MEIO DELES EU ESTAREI."

EIS A CIDADE SANTA,
A NOVA JERUSALÉM,
DESCIDA DO CÉU, DE JUNTO DE DEUS.

EIS A MORADA DE DEUS COM OS HOMENS.
DEUS HABITARÁ COM ELES;
SERÃO O SEU POVO,/ E DEUS COM ELES SERÁ.

A GLÓRIA DE DEUS SOBRE TI RESPLANDECE,
À TUA LUZ CAMINHARÃO AS NAÇÕES,
NOVA JERUSALÉM,/ IGREJA DE DEUS.

ERGUE OS TEUS OLHOS E VÊ EM REDOR
TODOS SE REÚNEM E CAMINHAM PARA TI,
CHEGAM DE LONGE OS TEUS FILHOS.

É VENERANDO ESTE LUGAR,
AQUI É A CASA DE DEUS,
AQUI É A PORTA DO CÉU.

ENTRADA SIMPLES

5. Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

6. Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar, serão levadas da sacristia ou da capela, onde estão expostas a veneração dos fiéis, desde a vigília ao presbitério, junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.

7. Enquanto canta-se um canto apropriado, tem início a procissão de entrada. Chegando à procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o dizendo:
Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass: Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo! 

BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA

8. Feita a entrada, o Bispo benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo, as paredes e o altar da nova Igreja para purificá-los. 
Ministros levam ao Bispo que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
 
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue: 
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda da culpa; se tornassem seus membros e coerdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos à nós e a todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

9. O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

CANTO DE ASPERSÃO

EU VI, EU VI, VI FOI ÁGUA A MANAR,
DO LADO DIREITO DO TEMPLO A JORRAR:

AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!
AMÉM, AMÉM, AMÉM, ALELUIA!

E QUANTOS FORAM POR ELE BANHADOS,
CANTARAM O CANTO DOS QUE FORAM SALVOS:

LOUVAI, LOUVAI E CANTAI AO SENHOR,
PORQUE ELE É BOM E SEM FIM, SEU AMOR:

AO PAI A GLÓRIA E AO RESSUSCITADO
E SEJA O DIVINO PRA SEMPRE LOUVADO!

QUÃO GRANDE, Ó DEUS, É A VOSSA BONDADE,
SENHOR, EU VOS PEÇO, OUVI-ME, ESCUTAI-ME!

10. Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

11. Diz-se então o hino Glória a Deus nas alturas.

GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS
PAZ NA TERRA A SEUS AMADOS
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE
OS QUE FORAM LIBERTADOS

DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS
ADORAMOS, BENDIZEMOS
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME
VOSSOS DONS, AGRADECEMOS

GLÓRIA A DEUS LÁ NOS CÉUS
E PAZ AOS SEUS, AMÉM
GLÓRIA A DEUS LÁ NOS CÉUS
E PAZ AOS SEUS, AMÉM

SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO
UNIGÊNITO DO PAI
VÓS DE DEUS CORDEIRO SANTO
NOSSAS CULPAS, PERDOAI

VÓS QUE ESTAIS JUNTO DO PAI
COMO NOSSO INTERCESSOR
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS
ATENDEI NOSSO CLAMOR

VÓS SOMENTE SOIS O SANTO
O ALTÍSSIMO SENHOR
COM O ESPÍRITO DIVINO
DE DEUS PAI, NO ESPLENDOR!

GLÓRIA A DEUS LÁ NOS CÉUS
E PAZ AOS SEUS, AMÉM
GLÓRIA A DEUS LÁ NOS CÉUS
E PAZ AOS SEUS, AMÉM

ORAÇÃO DO DIA 

12. Terminado o hino, o Bispo, de mãos unidas, diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, na unidade do Espírito Santo por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

13. Se nunca foi celebrada a Missa na Igreja, leva-se ao Bispo, o Lecionário da Missa. O Bispo, de pé com a mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:
Pres: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação. 
Ass: Amém.

O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.

PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8, 1-4a.5-6.8-10)

14. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro de Neemias.

Leitor: Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembleia de homens, mulheres e de todas as crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura. O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião. Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra. Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras da lei. Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces, e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

RESPONSÓRIO
(Sl 18[19])

15. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

— A lei do Senhor Deus é perfeita. Conforto para a alma. O testemunho do Senhor é fiel sabedoria dos humildes.

— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante para os olhos é uma luz.

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos, e justos, igualmente.

— Mais desejáveis do que o ouro são eles do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel que o mel que sai dos favos.

SEGUNDA LEITURA
(1 Cor 12,12-14.27)

16. O leitor a fará no ambão a Segunda Leitura, como acima.

Leitor:
 Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Leitor: Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
A PEDRA QUE OS CONSTRUTORES REJEITARAM TORNOU-SE A PEDRA ANGULAR.

17. Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
 
18. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

19. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.

EVANGELHO
(Jo 2, 13-22)

20. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

21. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA
 
22. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.

PROFISSÃO DE FÉ

23. Terminada a homilia, diz-se o Creio. Mas omite-se a Oração dos fiéis, porque em seu lugar se canta a Ladainha dos Santos.

Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

24. O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
 
25. Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.
 
27. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

28. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.

DEPOSIÇÃO DAS RELÍQUIAS

ESTES SÃO OS SANTOS QUE DEUS ESCOLHEU NO SEU AMOR. DEU-LHES UMA GLÓRIA ETERNA, ALELUIA!

PRECE DE DEDICAÇÃO
 
30. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

31. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja, como a seguir se descreve no n. 33.

32. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

33. Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
 
34. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

CANTO PARA UNÇÃO

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

IL TUO OLIO SANTIFICA, SPIRITO DI DIO,
CON LA TUA FIAMMA CONSACRAMI.
TU SAGGEZZA DEGLI UMILI, SPIRITO DI DIO,
SUL TUO CAMMINO CONDUCIMI.

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

FA DI ME UN’IMMAGINE, SPIRITO DI DIO,
DEL TUO AMORE CHE LIBERA.
TU SPERANZA DEGLI UMILI, SPIRITO DI DIO,
ROCCA INVINCIBILE, PROTEGGIMI.

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

SENZA TE SONO FRAGILE, SPIRITO DI DIO,
LA TUA FORZA INFONDIMI.
LE FERITE RISANAMI, SPIRITO DI DIO,
TU GUARIGIONE DELL’ANIMA.

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

TU MISTERO INSONDABILE, SPIRITO DI DIO,
I TUOI SEGRETI RIVELAMI.
LA TUA VOCE MI ABITA, SPIRITO DI DIO,
QUANDO T’INVOCO, RISPONDIMI.

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

IL TUO OLIO È UN BALSAMO, SPIRITO DI DIO,
CONSOLATORE, GUARISCIMI.
FA’ DI NOI UN POPOLO, SPIRITO DI DIO,
NEL TUO AMORE UNISCICI.

OLIO CHE CONSACRA, OLIO CHE PROFUMA,
OLIO CHE RISANA LE FERITE CHE ILLUMINA. (x2)

35. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

36. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

37. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

38. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

1 - SUBI PRECIOSO INCENSO ATÉ O TRONO DO ALTÍSSIMO./
INCENSAI O GLORIOSO ANTÔNIO COM PERFUME SUAVÍSSIMO. (BIS)

2 - ESTA LINDA ESPERANÇA/EM VOLTA DE ALMA PIA/
SEJA ACEITA LÁ NO CÉU/ POR ANTÔNIO E POR MARIA. (BIS)

3 - ATÉ AS FLORES SE ALEGRAM/ DO ALTÍSSIMO DESSE NOME./ SUBIU PRECIOSO INCENSO PARA INCENSAR O SANTO ANTÔNIO. (BIS).

39. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

40. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

41. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS

VINDE, SANTO ESPÍRITO, E DO CÉU MANDAI
LUMINOSO RAIO, LUMINOSO RAIO
VINDE, PAI DOS POBRES, DOADOR DOS DONS
LUZ DOS CORAÇÕES, LUZ DOS CORAÇÕES
GRANDE DEFENSOR, EM NÓS HABITAI
E NOS CONFORTAI, E NOS CONFORTAI
NA FADIGA, POUSO, NO ARDOR, BRANDURA
E NA DOR, TERNURA, E NA DOR, TERNURA

A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS

Ó LUZ VENTUROSA, DIVINAIS CLARÕES
ENCHAM OS CORAÇÕES, ENCHAM OS CORAÇÕES
SEM UM TAL PODER, EM QUALQUER VIVENTE
NADA HÁ DE INOCENTE, NADA HÁ DE INOCENTE
LAVAI O IMPURO E REGAI O SECO
SARAI O ENFERMO, SARAI O ENFERMO
DOBRAI A DUREZA, AQUECEI O FRIO
LIVRAI DO DESVIO, LIVRAI DO DESVIO

A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS

AOS FIÉIS QUE ORAM, COM VIBRANTES SONS
DAI OS SETE DONS, DAI OS SETE DONS
DAI VIRTUDE E PRÊMIO, E NO FIM DOS DIAS
ETERNA ALEGRIA, ETERNA ALEGRIA
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA

A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
A NÓS DESCEI, DIVINA LUZ
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS
EM NOSSAS ALMAS ACENDEI
O AMOR, O AMOR DE JESUS

42. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

43. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

OFERTÓRIO

44. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

NO ALTAR, O BRASIL, NOSSA GENTE,
AS CIDADES, OS CAMPOS, FLORESTAS,
ESTE POVO SOFRIDO E CONTENTE,
A DANÇAR DE ALEGRIA NAS FESTAS!

SANTO ANTÔNIO, PROTEGE O TEU POVO
QUE A LUTAR VIVE ALEGRE NA ESTRADA
A ESPERAR UM BRASIL SEMPRE NOVO,
E A CERTEZA DA LEI MAIS SAGRADA!

NESTE ALTAR A CRIANÇA DE RUA
DESAFIO PRA QUEM FAZ AS LEIS,
O ESMOLER A DORMIR SOB A LUA,
QUANTA GENTE EM PALÁCIO DE REIS!

NESTE ALTAR, NOSSO SONHO ESPERADO,
QUE UM PROFETA SONHOU PRA CHEGAR,
NESTE ALTAR, TODO AMOR MAIS SAGRADO,
E A ESPERANÇA DE SEMPRE LUTAR.

UNTO AO PÃO, JUNTO AO VINHO, SENHOR,
O TRABALHO DE MUITOS PORÉM,
A VITÓRIA CERTEIRA DO AMOR,
E A ESPERANÇA DE UM MUNDO DO BEM!

45. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

46. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

47. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

48. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

49. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

50. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

51. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

52. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

53. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

54. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres:
 O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade. E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade. Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória Senhor, cantando (dizendo) jubilosos:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres:  Por isso, óPai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé e do amor!
O povo aclama:
Ass: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
O povo aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta.

Pres: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Paulo e o nosso Bispo Antônio, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!


3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém. 

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: 
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. 
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

CORDEIRO DE DEUS

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

EIS O PÃO DA VIDA, EIS O PÃO DO CÉU.
QUE ALIMENTA O HOMEM EM MARCHA PARA DEUS

UM GRANDE CONVITE O SENHOR NOS FAZ
E A IGREJA REPETE A TODA VEZ:
FELIZ QUEM OUVE E ALEGRE VEM,
TRAZENDO CONSIGO O AMOR QUE TEM.

UM DIA POR NÓS O SENHOR SE DEU,
DO SANGUE DA CRUZ, O AMOR NASCEU.
E AINDA HOJE ELE DÁ VIGOR,
AOS POBRES, AOS FRACOS, AO PECADOR.

SE O HOMEM DESEJA VIVER FELIZ
NÃO DEIXE DE OUVIR O QUE A IGREJA DIZ:
PROCURE SEMPRE SE APROXIMAR
DO DEUS FEITO PÃO PARA NOS SALVAR.

HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE O RECEBER,
EFEITOS DIVERSOS PODE CONTER.
NÃO NOS SUCEDA COMER EM VÃO
AQUILO QUE É FONTE DE SALVAÇÃO.

QUEM COME ESTE PÃO SEMPRE VIVERÁ,
POIS DEUS NOS CONVIDA A RESSUSCITAR.
OH! VINDE TODOS, COMEI TAMBÉM
O PÃO QUE ENCERRA O SUMO BEM.

140. SE FOR SER INAUGURADA A CAPELA DO SANTÍSSIMO, DEIXA-SE A ÂMBULA SOBRE O ALTAR E O BISPO FAÇA A ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO SEM SOLIDÉU.
 
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
 
141. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém. 

INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO

DEUS DE AMOR, NÓS TE ADORAMOS NESTE SACRAMENTO
CORPO E SANGUE QUE FIZESTE NOSSO ALIMENTO
ÉS O DEUS ESCONDIDO, VIVO E VENCEDOR
A TEUS PÉS DEPOSITAMOS TODO NOSSO AMOR.

MEUS PECADOS REDIMISTE SOB A TUA CRUZ
COM TEU CORPO E COM TEU SANGUE, Ó SENHOR JESUS!
SOBRE OS NOSSOS ALTARES, VÍTIMA SEM PAR
TEU DIVINO SACRIFÍCIO QUERES RENOVAR!

NO CALVÁRIO SE ESCONDIA TUA DIVINDADE
MAS AQUI TAMBÉM SE ESCONDE TUA HUMANIDADE
CREIO EM AMBAS E PEÇO, COMO O BOM LADRÃO
NO TEU REINO, ETERNAMENTE, TUA SALVAÇÃO!

CREIO EM TI RESSUSCITADO, MAIS QUE SÃO TOMÉ
MAS AUMENTA NA MINH'ALMA O PODER DA FÉ
GUARDA A MINHA ESPERANÇA, CRESCE O MEU AMOR
CREIO EM TI RESSUSCITADO, MEU DEUS E SENHOR!

Ó JESUS, QUE NESTA VIDA PELA FÉ EU VEJO
REALIZA, EU TE SUPLICO, ESTE MEU DESEJO
VER-TE, ENFIM, FACE A FACE, MEU DIVINO AMIGO
LÁ NO CÉU, ETERNAMENTE, SER FELIZ CONTIGO!

BÊNÇÃO FINAL
 
145. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
146. O Bispo, tendo colocado a mitra, diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

Em seguida, o Diácono, se oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
 
Então o Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-0, dizendo:
Pres: Deus do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste casa, vos cumule com a bênção divinas.
Ass: Amém.
 
Pres: Aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
Pres: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os Santos a herança da vida eterna.
Ass: Amém.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

147. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

148. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Ó MARIA MADALENA,
PADROEIRA DE UNIÃO,
SEDE NOSSA DEFENSORA
SEDE NOSSA PROTEÇÃO.

ASSIM COMO OS PÉS UNGISTES
DO DIVINO SALVADOR
NÓS, TAMBÉM, ARREPENDIDOS,
ADORAMOS O SENHOR.

Ó MARIA MADALENA,
PADROEIRA DE UNIÃO,
SEDE NOSSA DEFENSORA
SEDE NOSSA PROTEÇÃO.

E LHE ROGAMOS, CONTRITOS,
QUE NOSSAS CULPAS PERDOE,
E DA SUA ETERNA GLÓRIA,
OS SEUS FILHOS ABENÇOE.

Ó MARIA MADALENA,
PADROEIRA DE UNIÃO,
SEDE NOSSA DEFENSORA
SEDE NOSSA PROTEÇÃO.

PEDI A VOSSO JESUS,
FONTE PERENE DO BEM,
QUE, COMO SALVOU A VÓS,
ASSIM NOS SALVE TAMBÉM.

Ó MARIA MADALENA,
PADROEIRA DE UNIÃO,
SEDE NOSSA DEFENSORA
SEDE NOSSA PROTEÇÃO.